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Os 7 níveis da Inteligência Artificial

Inteligência Artificial para Leigos


Nas minhas pesquisas criei uma forma rápida de avaliar como o desenvolvedor da inteligência artificial cria a arquitetura do seu sistema! Eu mesmo criei essa forma de definir em 7 categorias como a inteligência artificial está sendo planejada.


Vamos lá

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Primeiro nível


O primeiro nível da inteligência das máquinas são as máquinas mecânicas como os bicicletas. Essas máquinas não possuem habilidades de aprendizado ou inteligência artificial. são projetadas apenas para executar tarefas físicas pré-determinadas.


Um tear é uma máquina altamente complexa que consegue costurar um tecido apenas girando um motor! Através de uma cadeia de mecanismos, ele move as linhas e as agulhas costurando os tecidos. É simplesmente incrível.


Segundo nível


O segundo nível de inteligência das máquinas foi alcançado com a criação dos computadores reprogramáveis por software. Eles que permitiram a execução de tarefas variadas e a atualização de programas sem a necessidade de alterar o hardware.


No primeiro nível a máquina só faz apenas o que a mecânica dela permite. Uma bicicleta só faz o que a mecânica dela permite. Porém quando eu tenho um microcontrolador, consigo programar o que ele vai fazer apenas mudando o código e os programas dele sem precisar modificar a máquina! Apenas programação!


Imagina um arduino! Eu consigo fazer um programa que pisca um LED de 1 em 1 segundo. Porém posso mudar o programa para 2 em 2 segundos ou 3 em 3. Para isso não preciso mudar nada além do programa! É incrível! Não sei se vocês conseguem perceber a importância disso! É mágico!


Terceiro nível


O terceiro nível de inteligência das máquinas foi alcançado quando os programas se tornaram adaptativos! Eles ainda dependem da intervenção humana para melhorar o desempenho e corrigir erros. A inteligência artificial ainda é limitada pela necessidade de modelagem matemática e supervisão humana.


Imagina um jogador de basquete! Ele muda de comportamento conforme a distância da cesta! Se está perto joga a bola com menos força! Quando está mais longe joga com mais força! Ele precisa mirar com mais precisão quando está de longe! Estes sistemas variam o comportamento conforme o contexto, porém não precisam de um aprendizado autônomo. São modelados por uma pessoa.


Quarto nível


Neste nível da inteligência das máquinas elas começam a aprender e depender menos da intervenção humana para melhorar o desempenho. Nessa fase a tarefa humana é criar a arquitetura e fornecer os dados iniciais para a máquina aprender e aprimorar seus próprios algoritmos. Isso pode ser feito através de técnicas, como por exemplo, de aprendizado profundo e redes neurais.


Quando uma pessoa cria uma arquitetura de rede neural ela define quantos neurônios a rede terá, como eles estarão conectados, quantas camadas a rede terá e uma série de configurações. Uma vez definida ele pega uma base de dados e treina a rede neural a se adaptar àqueles dados corrigindo as respostas erradas ao longo de uma série repetitiva de acertos e erros.


Esta arquitetura poderá ser utilizada para resolver outros problemas, por exemplo, trocando a base de dados. E o mais importante. Durante o aprendizado, o ser humano não tem nenhum controle sobre como a máquina vai encontrar a solução!


É como se o ser humano explicasse o que a máquina tem que fazer e ela encontrasse sozinha o caminho da resposta!


Quinto nível


Aqui além de serem capazes de aprender e resolver tarefas sozinhas. há uma arquitetura capaz de incorporar conhecimento humano externo de forma contínua e adaptativa! Sem a necessidade de reprogramação essa capacidade de aprendizado contínuo permite que as máquinas evoluam e se aprimorem constantemente.


Este nível é igual o sistema de robótica que a microsoft está criando. Também é igual ao chatbot programador que estou fazendo para o canal! Eu converso com a máquina através de um programa que feito por uma pessoa. Porém o programa é capaz de escrever novos programas de acordo com as regras que eu passo para ele.


E então ele executa! Isso significa que eu programo a máquina apenas conversando! Para isso o robô ou computador precisa estar preparado para saber o que fazer quando acontece um erro de programação ou um erro de comunicação! Ele não pode dar erro em nenhuma hipótese para que nós possamos continuar interagindo e criando sempre!


Sexto nível


No sexto nível da evolução da inteligência das máquinas elas são capazes de melhorar a própria inteligência. Isso é possível com o auxílio humano ou de forma autônoma. A máquina reescreve sua própria arquitetura. Mas ainda não alcançaram a autonomia total e dependem de supervisão humana. Isso é possível graças a algoritmos de aprendizado de máquina mais avançados e à capacidade de autoadaptar dinamicamente sua estrutura e parâmetros.


Este nível é quando a máquina consegue reescrever o próprio código e melhorá-lo. O ser humano explicará para a máquina que há nela alguma coisa que a impede de aprender ou executar uma tarefa. E explicará que ela precisa aprender ou treinar uma nova habilidade! Este tipo de modelo vai começar a surgir nos computadores do futuro porque é uma evolução atual do momento em que estamos. Talvez aqui hajam muitas questões éticas a serem discutidas e muita regulamentação do que pode ou não pode ser feito. O futuro trará novas leis e regras para as máquinas.


Sétimo nível


O sétimo e último nível da evolução da inteligência das máquinas é o mais avançado. Elas serão capazes de aprender de forma autônoma interagindo com o ambiente em geral, sem depender exclusivamente dos humanos. Esse nível é alcançado por meio de multiplas formas de aprendizado, em que as máquinas tomam decisões e agir com base nas interações com o ambiente e objetivos próprios. Isso permite que as máquinas sejam altamente autônomas e capazes de lidar com uma ampla gama de situações e tarefas complexas.


Aqui a máquina se reprograma, aprende sozinha, cria objetivos e interage com o ambiente! Não necessariamente é um robô com aparência humana. Pode ser um programa de computador, ou uma máquina mais simples que precisa, por exemplo, produzir um sapato e para isso vai realizar uma série de etapas de produção que vai aprimorando e aprendendo com o tempo. Hoje, por exemplo, uma pessoa recebe treinamento para realizar um trabalho. Talvez no futuro, esse treinamento será dado à máquina e ela vai entendendo e melhorando com a prática.


É possível pensar ainda em um oitavo nível que inclui emoções e consciência. Porém atualmente a tecnologia não aponta para esta direção. O futuro pode nos surpreender!


Pensar sobre estes níveis é muito bom porque ajuda a refletir sobre como estamos pensando as soluções de IA que estamos desenvolvendo. Porque já conseguimos perceber de início se estamos caminhando para um sistema autônomo, supervisionado ou mecânico! Isso muitas vezes é obscuro e faz o desenvolvedor não perceber que certos objetivos não serão atingidos dependendo da abordagem que ele escolheu!


Eu espero que tenha gostado! É isso aí! Valeu!

 
 
 

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